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quinta-feira, 14 de junho de 2012

Conto>meu querido robô :)


 
-Tia estou entrando. Ah, traga-me uma toalha pois meu estado tá uma calamidade.-Disse Luce ao chegar da escola toda molhada da tempestade que enfrentou.

  Foi uma tarde como todas as outras, fez a tarefa e passou horas lendo suas revistas em quadrinhos no sofá, enquanto sua tia Molly,com quem morava,assistia TV e costurava. Quando o relógio alarmou 6 horas desceu para jogar o lixo como fazia todas as sextas.Contudo, não sabia ela as surpresas que a aguardavam...

     Depois de jogar o lixo em um imenso recipiente, viu algo brilhar lá de dentro.Quis recuar,no entanto, algo atraia sua atenção para aquela luz,aquela "coisa" estranha que brilhava, tomou coragem e puxou pra fora.Era um robô. Pensou em deixa-lo lá para ela estava quebrado, mas logo viu que estava mais vivo do que parecia. O robô disse:

-Gostaria de saber o nome da bela moça que me salvou.

-Você é um brinquedo, não pode falar frases sem ser gravadas,contudo ninguém poderia fazer isso pois não sabiam que eu tiraria você do lixo. Salvei de quê mesmo?

-Se você tivesse me deixado lá, teria virado lataria queimada quando os lixeiros viessem pegar a sujeira desse recipiente.Fui jogado aqui pelo meu ex-dono Gustavo, ele se assustou ao ver que falava de verdade, pensou que fosse obra do demônio,as crianças hoje em dia não são as mesmaa que ficavam feliz ao me ver 50 anos atrás, robaram-lhes a imaginação e corroperam-nas.

-De onde viestes? Quem te criou? Tens quantos anos? Responde-me todas as dúvidas que poderia ter.

-Eu vim de um lugar muito distante, além do que poderiam supor.Venho da imaginação de uma garota do século passado, ela se sentia sozinha por não ter amiga alguma,com o passar do tempo acreditava que o poder de sua imaginação iria muito longe se acreditasse.Desenhou este qui está agora na sua frente, desejou toda noite que me dessem vida.Enquanto não reagia, falava comigo como se fosse um amigo real.A maioria de sua familia morreu num bombardeio, sobreviveu apenas ela e a vó, esta já muito idosa ,mudaram-se para um campo seco, as chuvas eram tristes, Gorette minha criadora dizia que a solidão era um papel e ela o lápis cujol continha a força do pensamento melancolico, mas daí sairam as mais lindas histórias, os mais belos desenhos,E minha criação.Morreu daí a 4 anos. Brinquei e fiz sua felicidade o máximo que pude.Ela me pediu como desejo que fizesse crianças em especiais, principalmente aquelas que perdiam a noção da infância ,saber o que é ser feliz.O trabalho foi difícil, com o passar do tempo o número de "anjinhos" que me chamavam foi diminuindo,comecei a agir por minha própria conta, o último foi Gustavo, este não deu valor, sua infância foi totalmente devastada. Agora estou aqui ao seu lado contando minha história e esperando que não me jogues de volta no lixo.

-Não, não farei isso. Tudo que me disses é difícil de acreditar, mas acredito profundamente em cada palavras que falou.

-E tu minha jovem, quem és?

-Sou luce, tenho 12 anos, moro com minha tia pois meus pais se separam,meu pai morreu e minha mãe me abandonou pois era ainda jovem quando nasci, então entregou-me a tia Molly que se tornou uma mãe.Não tenho muitos amigos pois minha melhor amiga mudou de cidade, vivo estudando ou lendo as revistinhas que a tia me dá.Gostaria de ter uma companhia para se divertir sabe, muitas vezes me sinto só.

-Opa! Ganhou um novo amigo.

-Te levarei para casa,eu acredito no que me dissestes, todavia tenho certeza que a tia não acreditara, chegará até a se assustar ao ver você falar, então na fente dela fique calado para pensar que você é um brinquedo comum, espero não ofende-lo com essas palavras, mas é o único jeito para ter você.

-Não, não me ofendes, tenho apenas de agradecer por decidir cuidar de mim,e prometo fazer seus dias muitos felizes.

-Vamos entrar logo antes que ela chame a policia para me procurar.

         Os dois entraram, Luce carregando ele no braço.Explicou a tia sobre a demora,onde achou o "brinquedo" novo. Por mais que o tempo fosse passando, sua tia dizendo que não era mais idade para andar com um "boneco de ferro" do lado, ela continuou a se divertir. Nomeou Bambu.

        No seu aniverssário de 15 anos, Bambu teve uma conversa seria com ela. Disse que estava na hora de abandona-la pois ela logo cresceria e o prazo de sua existencia seria até seu protegido forma 15 primaveras ou 15 anos.Luce ficou profundamente triste, ela teria criado uma afeição maior, como de irmão.Não abriu mão, disse que se ele fosse iria junto, perguntou se podia, ele disse:

-Sim,mas é um sacrificio na verdade

-diga-me tudo, estou disposta, minha tia logo se casa e eu terei um dia que deixa-la.

-Você precisa escrever num papel seu desejo com todas as foças de sua imaginação,pedir as estrelas.Durante o sono será arrebatada comigo para um lugar onde só os seres imaginaveis habitam.Todos dos contos de fadas,livros etc.VocÊ se tornará um ser da imaginação de alguém.

Ela fez o pedido como ele disse, detalhadamente, enquanto dormia sentiu alguém dizer:-está pronta?

-sempre estou!

e então ficou tudo escuro.

Fim!
                                 -Ingred Marcielle-

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